Multipropriedade: o modelo que está transformando o mercado imobiliário no Brasil
Como a multipropriedade une turismo e mercado imobiliário para gerar novos negócios e resultados expressivos.

Um mercado em expansão acelerada
Imagine um incorporador que, após anos de esforço, se vê diante de um cenário comum: um empreendimento pronto, mas vendas travadas, altos custos fixos e baixa liquidez.
Foi exatamente a realidade de
Carlos, empreendedor no interior de São Paulo, até conhecer o modelo de
multipropriedade. Em menos de um ano, sua operação mudou de patamar.
E essa não é uma história isolada: segundo o Estudo da Caio Calfat Real Estate Consulting (2025), o mercado de multipropriedade quadruplicou de tamanho desde 2020, atingindo R$ 92,7 bilhões em VGV potencial, crescimento de 16,6% em apenas 12 meses. Esse avanço é reflexo de um modelo que resolve gargalos históricos do setor imobiliário.
O que é multipropriedade?
A multipropriedade, regulamentada pela Lei nº 13.777/2018, é um regime jurídico que permite que várias pessoas sejam proprietárias de um mesmo imóvel, cada uma com direito de uso exclusivo por um período determinado do ano (fração de tempo).
Essa estrutura é
registrada em cartório, garantindo segurança jurídica e transparência.
Em termos simples: é como ter um imóvel de alto padrão, mas compartilhando a propriedade, os custos e o uso, sem perder o direito real sobre ele.
Por que esse modelo cresce tanto?
- Acessibilidade – O valor de entrada é muito menor que comprar o imóvel integral.
- Rentabilidade para o incorporador – Multiplica o potencial de venda: cada unidade pode ter várias frações comercializadas.
- Segurança jurídica – A Lei 13.777 trouxe clareza e previsibilidade.
- Modelo alinhado à demanda, Consumidores de alta renda estão priorizando experiências e uso inteligente do patrimônio.
Como a multipropriedade resolve gargalos do mercado tradicional
1. Liquidez
No modelo tradicional, uma unidade de alto padrão pode demorar anos para ser vendida.
Na multipropriedade, o ticket médio é mais baixo, ampliando o público-alvo e acelerando a rotação de vendas.
2. Ocupação e manutenção
Imóveis de lazer costumam ficar vazios a maior parte do ano.
Na multipropriedade, há ocupação rotativa e divisão proporcional das despesas, reduzindo inadimplência e preservando o patrimônio.
3. Atratividade do produto
Ao oferecer o “melhor por menos”, o incorporador entrega um produto diferenciado e alinhado com tendências de consumo, como o turismo de experiência.
Como incorporar a multipropriedade no seu projeto
1. Análise de viabilidade
Avalie se o destino e o produto têm vocação turística e apelo de mercado.
2. Estruturação jurídica e comercial
Com base na Lei 13.777, defina o regime, frações e regulamentos internos.
3. Posicionamento de marca
Vender multipropriedade exige narrativa clara: não é “vender semanas”, mas entregar pertencimento, status e experiência.
4. Formação de equipe
Treinamento especializado para vendedores entenderem as nuances do modelo.
5. Marketing e captação
Estratégia de funil com conteúdos educativos, cases de sucesso e anúncios segmentados para incorporadores e investidores.
6. Pós-venda estruturado – Sustentando valor e reputação
Um projeto de multipropriedade bem-sucedido não termina na assinatura do contrato. A gestão pós-venda garante uso, satisfação e fidelização, além de proteger o VGV a longo prazo.
O momento é agora
Com um mercado que quadruplicou de tamanho em apenas 5 anos, a multipropriedade deixou de ser tendência para se tornar uma estratégia consolidada e lucrativa.
Para incorporadores e investidores, o desafio não é mais “se” entrar nesse mercado, e sim
como entrar com o modelo certo, a estratégia correta e o parceiro certo.
E essa é exatamente a proposta da MultiBR:
transformar potencial em resultado, com método, governança e inteligência.
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